Relato de viagem: Dachau – Como visitar o campo de concentração perto de Munique

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Dachau
Campo de concentração de Dachau, perto de Munique. Foto: GC/Blog Vambora!

Dachau foi o primeiro campo de concentração da Alemanha e modelo para os demais campos construídos durante a 2ª Guerra. Localizado bem perto de Munique, pode ser visitado para entender esse capítulo tão triste na história mundial.

Todo mundo fala e afirmo: visitar um campo de concentração não é fácil. Não foi nada fácil, inclusive, escrever esse post sobre a nossa experiência de conhecer Dachau.

Antes de qualquer coisa, visitar um campo de concentração, como Dachau, pode ser tão importante e histórico quanto ir a qualquer castelo ou museu. O fato é que as características de beleza que sempre preferimos ver numa viagem, lá são substituídas pelo horror e uma pergunta que não sai da cabeça: “Como algo assim pode ter existido?”

As estruturas dos campos de concentração, inclusive, só existem até hoje devido ao pedido da própria comunidade judaica e ex-prisioneiros, que não queriam que tal atrocidade fosse destruída e esquecida com o tempo pelas pessoas.

Todas as dicas para visitar Dachau e nossa experiência sobre conhecer o local, você confere abaixo. Vambora.

Como visitar Dachau na Alemanha

1-) História de Dachau

Dachau
Dachau. Foto: GC/Blog Vambora!

Ainda que visitar um campo de concentração não seja a principal vontade dos viajantes que vão para a Alemanha, parecia estranho deixá-lo de fora de um roteiro de viagem por Munique.

O fato dele ainda continuar lá reforça a nossa memória, não nos faz esquecer do que aconteceu, nos faz refletir e permite que fatos como esse nunca mais aconteçam. Uma coisa é ler, ver filmes e documentários sobre, outra coisa é estar pessoalmente naquele lugar.

Não é algo prazeroso, é triste e obscuro. Porém, trata-se também de uma oportunidade única de ver e sentir uma história não tão antiga assim e tentar com essa aproximação pensar e aprender algo.

Crematório de Dachau
Crematório de Dachau. Foto: GC/Blog Vambora!

Ao todo, durante o nazismo, foram construídos mais de 20 mil campos de concentração para aprisionar milhões de vitimas.

Os campos tinham funções diversas que foram mudando com o passar da guerra. Primeiramente serviram como campo de trabalho forçado, depois foram feitos campos de transição (como passagem de um campo para o outro) e já no final da guerra os campos de extermínio.

Capela em Dachau
Capela construída para prestar homenagens aos ex prisioneiros. Foto: GC/Blog Vambora!

Dachau, por ser o primeiro de todos, foi essencialmente um campo de trabalho forçado. Criado em 1933, ele primeiramente foi feito receber prisioneiros políticos e depois todos os que não estavam “em conformidade” com as práticas nazistas.

Foram presos nele comunistas, ciganos, deficientes físicos e mentais, homossexuais, Testemunhas de Jeová, africanos e judeus.

Ainda que o “objetivo”  do local fosse o aprisionamento e trabalho forçado, milhares de pessoas morreram lá, seja pelas condições precárias de saúde (fome, epidemias), seja assassinatos, experimentos científicos, etc.

Ainda que tenha sido construída uma câmara de gás em Dachau, não há provas que tenha sido usada, ao contrário de outros campos de extermínio, como Auschwitz, na Polônia.

2-) Onde Fica e Como chegar em Dachau

Torres em Dachau
As torres dos guardas ainda permanecem no local. Foto: GC/Blog Vambora!

Menos de 30km quilômetros separam Dachau (a cidade onde está o memorial) de Munique. Desta forma, a visita pode ser feita facilmente numa manhã ou tarde.

Existem duas formas mais comuns de chegar em Dachau: por conta própria ou através de um tour saindo de Munique.

Quem não quiser ter preocupações para chegar, recomendamos ir através de um tour guiado. Já quem preferir ir e conhecer por conta própria, dai a melhor maneira de chegar ao local é usando transporte público. Veja mais detalhes abaixo:

Tour para Dachau saindo de Munique

O Tour guiado para Dachau saindo de Munique, é a forma mais fácil de chegar até o local e também conhecê-lo.

Existem algumas opções de tour, mas o mais comum é encontrar o grupo e guia num ponto de encontro em Munique e de lá segue-se para o local. Inclusive, é comum que os tours que vão até Dachau irem por trem, mas todo o trajeto é acompanhado e você não terá nenhuma preocupação.

+ Tour guiado para Dachau: Veja valores e como reservar

Como chegar em Dachau de transporte público

Quem optar ir por conta própria, a melhor maneira de chegar em Dachau é por trem. Para tanto, se deve pegar a linha S2 de Munique, com direção Dachau/Petershausen e descer na estação Dachau.

Da estação central de trem de Munique (a Hauptbahnhof) até Dachau são aproximadamente 25 minutos.

Para chegar ao memorial, uma vez saindo do trem é preciso pegar depois um ônibus. O número 726, direção “Saubachsiedlung”, vai lhe deixar exatamente na entrada do campo de concentração, poucos minutos depois.

Logo na frente da estação de trem fica um pequeno terminal com o ponto de parada do ônibus. É só ficar esperando o seu e entrar: há placas indicativas e sempre muitos turistas para não ter dúvida que você está no lugar certo.

Onibus até o memorial do campo de concentração de Dachau
Placas indicando o ônibus para chegar até a porta do memorial. Foto: GC/Blog Vambora!

O melhor ticket de transporte para chegar até lá é o Ticket de 1 dia (unitário ou grupo) que pode ser comprado numa estação de trem ou metrô de Munique. Esse ticket vale para todo percurso, incluindo qualquer metrô, trem e ônibus que você usar na cidade e Dachau.

Importante: em Munique, ao entrar na estação de metrô ou trem, faça a validação do ticket (inserindo nas maquininhas logo nas entradas das plataformas) e no ônibus basta mostrá-lo ao motorista para entrar.

3-) Ingresso para Dachau

Dachau
Olhando para as antigas instalações de Dachau. Foto: GC.Blog Vambora!

A entrada para o Memorial de Dachau é gratuita, sendo necessário só pagar algo quem resolver fazer um tour pelo local. Isso é algo que indicamos muito, até para a visita fazer mais sentido e ter um maior entendimento da complexidade do local.

Se por acaso você quiser apenas entrar e caminhar pelo Memorial, ai não será necessário pagar nada.

Os tours podem ser feitos de algumas formas, confira abaixo mais detalhes.

4-) Tour para Dachau: Veja as melhores opções

Visita a Dachau
Visita a Dachau. Foto: GC/Blog Vambora!

Há pelo menos 3 maneiras diferentes de visitar Dachau que recomendamos: visita com áudio tour, visita guiada no próprio local e tour guiado saindo de Munique.

Abaixo explicamos melhor cada uma delas, para você decidir qual é a melhor opção para o seu caso.

Visita com Áudio Guide

É possível visitar Dachau através de um Áudio Guide (com versão em português) que custa 5 € e que pode ser adquirido no centro de atendimento ao visitante, logo na entrada do memorial.

Junto com ele vem um mapa para se guiar, muito importante pois o lugar é relativamente grande.

Se não quiser ver algo, achar muito pesado alguma parte ou quiser mais informações sobre algo específico do local basta pular e seguir o roteiro do Áudio Guide.

Essa é uma opção comum de quem quer conhecer Dachau por conta própria.

Tour guiado saindo de Munique

O Tour para Dachau saindo de Munique é a forma mais fácil e tranquila de visitar o Memorial. Neste passeio, está tudo incluso: desde o transporte (ida e volta), até o guia e tour completo pelo local.

O passeio completo, incluindo os deslocamentos, dura cerca de 5h e quem quiser, pode permanecer no memorial após a visita guiada, caso queira prolongar a visita em Dachau.

O valor é de R$ 200 por pessoa e achamos um ótimo custo benefício, já que não há nenhum trabalho ou stress com deslocamento.

+ Tour para Dachau saindo de Munique: Veja como reservar

Quem quiser se aprofundar mais na história da época, há um outro tour chamado de Terceiro Reich + Campo de concentração de Dachau. Nele, além de conhecer o memorial, é feito também um passeio por Munique visitando alguns lugares emblemáticos e marcantes da Segunda Guerra Mundial na cidade.

Esse passeio dura o dia todo, sendo a parte da manhã para conhecer Dachau e a tarde o passeio por Munique. É indicado para quem tem mais tempo e interesse em aprender mais sobre a história dessa época.

+ Tour Terceiro Reich e Campo de concentração de Dachau: Veja como reservar

Tour guiado do próprio Memorial

Há também tours guiados feitos pelo próprio memorial, com guias que falam inglês ou alemão, em diferentes horários do dia. Os tours em inglês acontecem diariamente em apenas dois horários: 11h e 13h.

O valor é de 4,00 € e a visita dura por volta de 2h30/3h dependendo do grupo e do guia, sendo que cada grupo não pode ter mais de 30 participantes.

Os tickets só podem ser adquiridos diretamente no balcão de informação ao turista logo na entrada do memorial. Devido a grande procura, recomenda-se chegar em Dachau com 45 minutos de antecedência do início do horário do tour.

Para quem quiser a garantia de fazer o tour e não ter que se preocupar com horário e translado, indicamos fazer o tour guiado saindo de Munique que é mais garantido.

+ Tour para Dachau saindo de Munique: Veja como reservar

5-) Como foi nossa experiência visitando Dachau

Homenagens em Dachau
Homenagens espalhadas pelo antigo campo. Foto: GC/Blog Vambora!

Visitamos Dachau num dia de primavera com um frio digno de inverno. Vimos todas as quatro estações no período de 5 horas que ficamos por lá: choveu, fez sol, ventou, até nevou.

Com toda aquela instabilidade climática, a cada nuvem que vinha trazendo neve e chuva, não conseguia não pensar nas condições das pessoas que passaram por lá num dia como aquele: sem ter como se proteger do frio, passando fome, doentes, sendo tratadas sem nenhum respeito, sem nenhuma dignidade.

Exposição em Dachau
Algumas das imagens reais da época, expostas no memorial. Foto: GC/Blog Vambora!

Nós conhecemos Dachau através do tour guiado realizado pelo próprio memorial. Ainda que bem completo, achamos que neste tour foi dada uma visão muito mais histórica do que emocional sobre o local.

Ainda que longo (foram quase 3 horas de tour), era complicado refletir mais profundamente em cada lugar que passávamos por estar em grupo e com tempo contado.

De qualquer modo foi bem intenso e informativo. Porém, quem quiser quer ter uma visão não só racional e histórica, indicamos caminhar pelo local também depois ou antes do tour.

Entrada de Dachau

Dachau
Entrada principal do campo. Foto: GC/Blog Vambora!

Passando a entrada principal (onde todos os prisioneiros entravam), olhando os dizeres “Arbeit macht frei( “o trabalho liberta”), chega-se ao edifício principal (que hoje abriga o museu do local) onde os prisioneiros eram recebidos.

Aqui fica a parte principal do atual memorial de Dachau: uma exposição extensa, detalhada e histórica sobre a guerra, os campos de concentração e o próprio local.

Objetos pessoais dos prisioneiros, incluindo fotos, uniformes, fichas de cadastro são  exibidas. Nessa hora fica difícil segurar a emoção, pois, querendo ou não, nos aproximamos um pouco de algumas das pessoas que estiveram lá.

Exposição em Dachau
Fichas, contando a história de alguns dos prisioneiros de Dachau. Foto: GC/Blog Vambora!
Uniforme dos prisioneiros em Dachau
Uniforme dos prisioneiros. Foto: GC.Blog Vambora!

Bunkers e Barracões

Atrás do edifício principal fica a área dos bunkers, com celas onde as pessoas eram punidas. Logo na frente do prédio principal, ficam também dois barracões reconstruídos, mostrando como viviam os prisioneiros ao longo dos anos.

As instalações foram inicialmente feitas para 6.000 pessoas, mas já no final da guerra, o mesmo lugar abrigava 30.000 pessoas em condições totalmente sub-humanas. Dos demais barracões só se vê as antigas fundações demarcadas.

Galpões em Dachau
Galpões reconstruídos mostrando como ficavam os prisioneiros. Foto: GC/Blog Vambora!

Um caminho leva até os fundos do campo onde estão os crematórios, a câmara de gás (não usada) e o início de alguma esperança e paz de espírito na visita.

Memorial e Homenagens

No final do tour vemos diversas homenagens, em forma de arte (como da estátua do “Prisioneiro desconhecido”, para “honrar os mortos e alertar os vivos”) e também religiosas, com as principais religiões das pessoas que foram presas em Dachau, representadas.

Para aqueles com ou sem religião, esse é um lugar onde finalmente começa a se respirar um pouco mais leve e sentir um pouco de esperança no local.

estátua do “Prisioneiro desconhecido” em Dachau
Estátua do “Prisioneiro desconhecido”, para “honrar os mortos e alertar os vivos”. Foto: GC/Blog Vambora!

Coincidentemente, chegando nessa parte do memorial, o tempo cinza, escuro e chuvoso do dia que visitei, abriu espaço para um lindo céu azul constante.

Ainda fazia muito frio, mas ver aquele azul, parece que trouxe um pouco de luz, esperança e até um pouco de beleza para aquele lugar tão sofrido.

As fotos do post, mostram propositalmente isso: foi algo horrível o que aconteceu em Dachau e em outros campos de concentração, tempos sombrios de escuridão e sofrimento.

Mas hoje, ainda que seja muito difícil, é possível ter um olhar mais diferenciado de esperança, de aprendizado e força para que o que ocorreu em Dachau e nos demais campos de concentração, para que algo assim nunca mais aconteça.

Dachau
E um pouco de esperança depois, olhando para a parte das homenagens do memorial. Foto: GC/Blog Vambora!

Há ainda um filme, que recomendamos muito que todos vejam, que passa no anfiteatro do local.

Trata-se de um documentário chamado “The Dachau Concentration Camp” que dura 22 minutos e dá uma visão geral sobre o campo de concentração, ajudando a entender melhor a visita.

Ele passa diversas vezes por dia em diversas línguas, mas recomendamos que seja uma das primeiras coisas para você ver por lá. Veja os horários que o documentário passa no site oficial de Dachau.

Aliás uma informação importante sobre o filme e que cabe também em relação a visita: ele não é recomendado para menores de 12 anos, o que acaba sendo também algo válido para o restante da visita: Dachau não é um lugar para ir com crianças pequenas.

Memorial em Dachau
“Do not forget”. Não se esqueça….. Foto: GC/Blog Vambora!

Não é uma visita fácil, mas como disse acima, é uma parte importante da história da Alemanha e do Mundo e que só está de pé até hoje para que não nos esqueçamos e possamos aprender com ela.

Respire fundo e Vambora.

*** Veja outras dicas de MUNIQUE e da ALEMANHA:
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16 COMENTÁRIOS

  1. Eu vou a Munique em Outubro, um dos primeiros lugares que eu pensei em visitar foi Dachau, depois de Munique vou para Cracóvia, também quero muito ir a Auschwitz. Sou judeu e tenho uma dívida comigo mesmo por nunca ter visitado esses lugares.

    • Oi Fabrício!
      Acho que como judeu sua relação é ainda mais intensa num lugar como esse. Depois de ir para Dachau não sei se vou visitar outro campo de concentração na Alemanha, mas pela história e se tiver a chance, talvez vá ver Auschwitz, mas imagino que deve ser ainda mais difícil

  2. Sim, eu também fui a Dachau quando estive em Munique, em 2014.
    Não é uma visita fácil mesmo, conforme você relata. A cada espaço eu ficava mais pensativa e também não parava de imaginar o tamanho do sofrimento das pessoas que ali estiveram (apesar de que nunca poderemos sequer chegar perto do que foi realmente sentido ali). É uma visita densa, não há espaço para brincadeira. Dá uma sensação de tristeza muito grande e também abre espaço para muitas reflexões.
    Também não recomendo levar crianças.
    As fotos ficaram incríveis e muito bem retratadas em preto e branco. Parabéns.
    Realmente a história deste local e das pessoas que por ali passaram, e de outros campos de concentração, merecem muito respeito.
    Não podemos esquecer nunca do que aconteceu.
    Parabéns pelo post.
    Um grande beijo,
    Luciana

    • Olá Luciana,
      Muito obrigada pelo seu comentário e por compartilhar sua experiência.
      Concordo com você: visitar lá é um misto de tristeza com reflexão. Um lugar e história para nunca se esquecer.
      Abs!

      • Meu nome é Claudio – Botucatu – São Paulo. Tambem visitei o Campo de Concentração Dahau , ha 9 anos atrás. Acho que a experêência é importante para nos tornarmos mais humanos e melhores na vida em todo o sentido, como marido, filho, pai, amigos etc….

  3. Estou indo agora no mês de outubro pra Munique e com certeza gostaria muito de conhecer esta parte da história, porém meu grupo se nega a ir pela carga negativa do lugar.
    Estou muito frustrada, pois era um dos lugares que mais estava na expectativa de conhecer.

    • Olá Noory,
      É possível fazer o passeio sozinha se for o caso. Foi o que fiz, exatamente pois outras pessoas que estava viajando também não quiseram ter essa experiência. Se quiser mesmo, vá, é uma parte muito importante da história mundial.
      Boa viagem!

  4. Eu e minha família fomos em agosto agora, 2016, no verão. Realmente é um passeio lindo de Munich até lá, que preferi fazer logo cedo, pela manhã, porque o lugar é amplo e o sol cansa agente nos deslocamentos lé dentro. O campo é bem grande e ainda tem um pequeno museu com restaurante BARATÍSSIMO, ótima comida, almoce lá. Há a lojinha dos Judeus para souvenir.
    Realmente é um passeio praticamente grátis e imperdível tal o valor histórico. Usamos o áudio guide em Portugues. Impossível não cair as lágrimas logo nos portões de entrada. Todo cidadão do mundo que preza sua liberdade e a democracia deveria conhecer este lugar antes de formar opiniões absurdas sob regimes de governo e elucubrar sobre dúvidas do que ocorreu de atrocidades na Alemanha. Mas o lugar em sí é muito bonito, arborizado e cercado de um lindo riacho, apesar do peso do passado.

  5. Li uns 4 blogs para tentar achar informações de como chegar (qual ônibus, onde pegar, onde descer, valores, qual ticket é melhor usar). Seu blog foi o mais completo e com informações de verdade! Obrigada!!!

  6. Olá ! tudo bem ? Eu já estive neste campo de concentração de Dachau em 2014, no mês de outubro ,pois o fundador do Movimento Apostólico se Schoentatt( este movimento comemorou 100 anos de existência) esteve preso neste campo de concentração e eu tive a mesma impressão que você , Taís.

  7. Visitamos esse campo e trouxe de lá uma folha amarelada que caiude um plátano, bem na minha cabeça enqto. Eu fazia uma oração no espaço onde ficava o barracão em que pe. José Kentenich eateve preso com centenas de pessoas.Era uma manhã de outono, clara, céu azul e temperatura baixa. Impossível não se emocionar! Como o homem pode ser tão cruel meu Deus!!! De todo o tour pela Europa foi o lugar quemais nos marcou como uma triste realidade causada pelo homem . Momentos de intensa reflexão !!!!!

  8. Visitei Dachau juntamente com meu esposo.
    Entrei muda e saí calada, mas chorei muito…
    Já no Brasil, comentei com uma amiga européia sobre a minha visita e em como me senti
    Ela só me ouviu e então começou a enrolar a manga de sua camisa.
    Lá estava um numero marcado bem visível…Só consegui ver que era 42 mil e alguma coisa
    Já fazem muitos anos, mas tenho bem presente aquela imagem.

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